• 27 fevereiro

    Anvisa aprova novo medicamento para esclerose múltipla

    Pacientes que sofrem de esclerose múltipla passaram a ter uma nova opção com a aprovação do Ocrelizumabe, que recebeu registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O novo medicamento, produzido pela Roche, impede surtos da doença. A esclerose múltipla é uma condição em que o sistema de defesa "ataca" a estrutura que reveste as células nervosas: a bainha de mielina. Isso causa sintomas diversos, como distúrbios do movimento. Não há cura e os medicamentos visam a reduzir os surtos da doença -- episódios em que os sintomas são mais agudos. A droga se liga ao linfócito B, célula de defesa que tem um papel importante na destruição da bainha. O medicamento é biológico, ou seja, seu princípio ativo é produzido por meio de organismos vivos. Também trata-se de um anticorpo monoclonal. Para produzir um anticorpo monoclonal, pesquisadores clonam uma célula de defesa, que depois é treinada para identificar e atacar agentes causadores de doenças. Doença degenerativa provoca distúrbios de movimento. A esclerose múltipla é uma condição em que o próprio sistema imunulógico acaba destruindo uma camada de gordura e proteína que reveste as células nervosas. Essa camada, chamada de bainha de mielina, permite a condução dos impulsos nervosos com velocidade e precisão. São esses impulsos que possibilitam que o cérebro comande as funções do corpo. Com a destruição da camada, a doença vai progressivamente provocando alterações no humor, depressão, deterioração mental, fraqueza, lentidão, desequilíbrio, tremor, entre outros sintomas.

     

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